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Cristiano Ronaldo: “A defesa do meu país está acima das amizades, como a que tenho com Rooney”
Cristiano Ronaldo falou em exclusivo à Gestifute Média, do seu representante Jorge Mendes. Esta é a primeira grande entrevista do extremo português após o Mundial 2006. Hoje damos-lhe a conhecer mais um excerto das declarações do génio português.

O que se passou realmente com Rooney, no jogo entre Portugal e Inglaterra?

R – A maior parte das pessoas pensa que me chateei com ele, mas isso não é verdade. Em primeiro lugar, vou fazer um ponto prévio: em toda a minha carreira defenderei sempre, e em qualquer circunstância, o meu país. Posso ter os meus melhores amigos a jogar por outras selecções, mas em primeiro lugar vou defender o meu país, a minha camisola. Em segundo lugar, o realmente aconteceu foi uma coisa absolutamente normal, e penso que qualquer jogador que estivesse na minha situação faria o mesmo. Em terceiro, não tive qualquer problema com Rooney. Ele é meu colega e meu amigo, pelo que continuamos a dar-nos muito bem. Como já disse, depois do jogo ele deu-me os parabéns, disse-me que Portugal tinha uma excelente equipa, disse-me para continuarmos assim. Ou seja, tenho uma excelente relação de amizade com ele. Tudo o que foi dito para além disto é mentira.

P – Na altura disse-se que tinha recebido ameaças, que a sua casa tinha sido vandalizada. O que aconteceu nessa altura?

R – Há pessoas que ficaram frustradas depois de Portugal ter vencido Inglaterra. Mas são águas passadas, foram situações menos boas que aconteceram e das quais nem vale a pena falar.

P – Mas é verdade que teve segurança à porta de sua casa?

R – Tive nos primeiros dias, mas apenas nos primeiros dias, só por precaução. Felizmente, não houve qualquer problema. Aliás, até fui muito bem recebido, senti na rua o apoio das pessoas e isso foi muito importante para mim. Tudo o resto já foi ultrapassado.

P – É por isso que vai mudar de casa?

R – É verdade que vou mudar de casa. Mas porque todos os anos mudo de casa em Manchester. Agora vou para um sítio mais tranquilo.

Como foi o seu primeiro dia de trabalho no Manchester depois do Mundial? Como é que foi recebido?

R – Fui recebido normalmente, como todos os meus restantes colegas. Foi dada só um pouco mais de atenção para a eventualidade de haver alguma situação diferente que pudesse acontecer.

E o seu primeiro reencontro com Rooney?

R – Normal, tal como este nosso encontro de hoje. Cumprimentamo-nos como sempre, até porque durante o Mundial trocávamos mensagens antes e depois dos jogos, tal como trocava com outros meus companheiros, como o Ferdinand. Tudo muito normal.

E Ferguson, que lhe disse?

R – Disse-me para estar tranquilo, que as coisas iam correr bem. Mas mais nada de especial. Foi exactamente igual ao que aconteceu no ano passado, quando regressei das férias. O que passou está passado. Os meus colegas falaram nos primeiros dias do Mundial, mas depois o assunto passou naturalmente à história.

E os ingleses?

R – Por acaso têm-me tratado bem. As pessoas que vêm ter comigo dão-me os parabéns. Na maioria dos casos têm-me dado muito apoio, mas é óbvio que há sempre alguns que dizem mal. Quanto a isso já estou acostumado. Mas não houve nenhum desentendimento, esteve, como está, tudo tranquilo.
publicado por Bruno Leite
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