EXCLUSIVO PORTUGAL (versão completa): Mourinho seduzido por "stripper" no Programa "Chiambretti night"
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Grande Post!!! Mais uma fez na linha da Frente das noticias deste Grande Senhor do Futebol!
Sabe-se que a direcção do Marítimo, fazendo a gestão do presente (e hipotecando o futuro) estará prestes a adjudicar a obra dos Barreiros ao projecto alternativo que apresenta custos por metro quadrado 50% superiores às das restantes propostas.
O Governo Regional terá feito o devido, havendo informações terá clarificado o apoio a conceder (31,5 milhões), limitando-o ao valor da componente desportiva do projecto. Fez bem e terá dado liberdade ao Clube para decidir conforme achar por bem, podendo construir (ou planear para construção futura) para além da componente desportiva, agora que está esclarecido que as condicionantes de uso desportivo impostas na cedência do antigo campo do Nacional por cidadãos funchalenses associados, em meados do século passado, apenas se aplicavam a menos de metade do terreno actual.
Os problemas e contras daquela opção são grandes, mas tudo parece estar direccionado para ali:
Esse projecto alternativo apenas constrói (a altos custos) a parte desportiva e impede qualquer possibilidade futura de viabilização da estrutura através da inclusão de espaços comerciais. Típico de gestores de hoje que apontam apenas para a inauguração e não para um futuro sustentado.
De salientar que um restaurante e um bar de venda de amendoins não fazem deste espaço um espaço “comercial”. No mínimo, é de esperar, é possível e está considerado no projecto-base (e não nesta alternativa), uma área de 10 mil metros quadrados com fins comerciais.
O projecto alternativo valerá 20 milhões (600 Euros/m2 x área a construir) mas custará 31,5 milhões (valor proposto).
O projecto base (numa das suas possíveis variantes) custaria os mesmos 31,5 e asseguraria a mesmíssima componente desportiva, mas incluiria áreas vazias e em tosco, disponíveis para futuros usos e investimentos comerciais. Não sendo necessário, agora, mais dinheiro. No futuro, quando fossem oportunos e possíveis, esses processos seriam desencadeados. Uma opção para gestores com visão. Que, esperemos, demonstrem que o são, os actuais dirigentes do Marítimo.
Curiosamente, o projecto alternativo é… igual ao do Nacional. Requentado. Como deseja o presidente deste clube adversário que, assim, manietará Carlos Pereira “obrigando-o” a ter, como ele, um “elefante branco”. Não optando por distribuir as bancadas à volta de todo o campo, esta alternativa faz subir o impacto visual e a volumetria. Penalizando a cidade e a vizinhança e reduzindo a qualidade do ambiente de jogo (veja-se onde há mais actividade nos estádios ingleses).
O projecto alternativo é … alternativo. E não uma variante à proposta base que o próprio Marítimo colocou a concurso. Ora, assim, será uma proposta ilegal face às condicionantes colocadas a concurso. O que motivará ou poderá motivar as reclamações justas e procedentes dos restantes concorrentes. Afinal, se uma assinatura em falta afastou um concorrente, como pode ser mantida a concurso uma proposta alternativa (e não variante) fora do objecto do concurso? Afinal, também, a definição de proposta variante é clara e está indicada na legislação utilizada – e já descontinuada - para este procedimento legal (concurso).
Com o prejuízo do Marítimo e de recursos financeiros públicos envolvidos, poderá agora, acontecer o que aconteceu no Estádio da Serra. Quando se cobram 31,5 por algo que vale 20, sobram 11,5. Dará para “calar” e abafar as reclamações dos concorrentes lesados (1 a cada), para pagar a publicidade nas camisolas da equipa por 5 anos (mais 5) e sobrará ainda, para além da margem de lucro da obra, outros 5, para o empreiteiro. Depois, será mais difícil, mas, para ser tudo igual, teremos um novo Estádio gémeo ao da Choupana, que terá o nome de Carlos Pereira. Ao fim dos 5 anos, sem qualquer meio de subsistência que não os minguantes apoios públicos, o Estádio mudará o seu nome para Estádio da RAM e rogará por mais alguns subsídios. Pois o Estádio não terá outra forma para ser mantido e o Clube, gradualmente, se afundará em problemas económicos. Virá outro presidente, depois do actual ir para o Brasil e o Clube juntar-se-á a outros históricos desaparecidos. Basta lembrar o Boavista, Amadora e Setúbal. E, antes, os emblemas algarvios…
É impressionante como todo o futebol italiano, neste momento, gira á volta de "O Mourinho ganhou" ou "O mourinho não ganhou". Raramente se fala no nome do Inter. É genial a forma como ele protege os jogadores de polemica, transferindo todas as atenções para ele. As equipas dele jogam sempre apenas com a pressão de ganhar e não com a pressão dos media. Sem duvida o melhor treinador do mundo.
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